Sobre o Autor -capítulo
narcisista-
Filho de uma goiana pedagoga, que se dedicou a educação do filho e não obteve
sucesso e de um estereótipo cearense, ou seja, bem engraçado, Gabriel de
Siqueira Brito se destacou por não ter nada a ver com nenhum dos dois.
Treinou caratê quatro anos, não pela sua disciplina e humildade, mas por ser um
Nerd de classe média questionador que sempre apanhava na escola. Descobriu que
o caratê não funciona contra 30 alunos, então mudou sua arma de autodefesa para
o humor bobo autodepreciativo, algo que nomeou como comediajtisu, funcionou
muito bem, as pessoas amam quando você sacrifica alguma inteligência que você
tenha.
Iniciou
sua vida no trabalho com recreação infantil e, mais de 10 anos depois, ainda se
dá bem com o público infantil, possivelmente por terem sincronia de mentalidade. Como era um
péssimo recreador e orador, ministrava suas aulas, sempre com personagens para conseguir
o mínimo de atenção das crianças. Fez isso por cinco anos. Graças ao seu
desempenho não há noticias de alunos seus que ficaram tetraplégicos.
Após sua
mãe vender a escola, não conseguiu emprego nenhum, resolveu ser militar para
conseguir alguma autoridade. Quando o questionavam: “Porque quer ser militar?”
respondia logicamente: “Porque assisti muito Rambo”, pois não faz sentido
nenhum querer ser militar hoje comprovado pela sua história no exército:
Ficou no
exército duas semanas em 2002, quando o presidente cortou a verba das forças
armadas, então não tinha filme “Rambo”, pois os recrutas ficavam apenas
sentados abraçando as pernas até meio dia já que o exército não tinha comida.
Destacou-se entre os recrutas, pois como as nádegas ficavam doloridas no
processo, resolveu o problema usando 7 cuecas de uma vez só, técnica que
deveria ser aprimorada pois apenas tinha 7 cuecas e no terceiro dia já ficou
desguarnecido.
Tentou se autodesenvolver de forma egoísta mesmo tendo sinais que seria improvável devolver
isso para sociedade, então estudou educação física. Por que achava fantástico
que os professores de educação física conseguiam rodar uma mão para frente e
outra para trás.
Enquanto
não se formava resolveu fazer concurso, para algo que tenha maior importância,
fuzileiro naval, passou com glória entre os meados do centésimos colocados.
Porém, reprovou no exame de saúde por um motivo muito peculiar: tinha espinhas. Provavelmente algo que poderia gerar guerras nas
fronteiras.
Porém,
ele não desistiu de ser militar, foi fazer concurso, mas também tentou aproveitar que era professor para tentar ser
professor da fundação. E foi aprovado e reconhecido pelos seus dias no ensino médio onde
dedicou vários anos a aprender a arte de não reprovar. De qualquer forma, não
assumiu o cargo, pois as probabilidades diziam que só se formariam em educação
física em meados de 2050.
Continuou
estudando e passou em outros concursos militares, porém sempre reprovava no
exame de vista por ter ceratocone (uma doença que a córnea fica em forma de
cone). Até que conseguiu passar em Santa Catarina. O único estado que aceita
bombeiro militar cego. Por isso, trancou educação física em Brasília e partiu.
No curso
de formação de Bombeiro Militar em Santa Catarina junto com seu parceiro Novakowisk.
Mudou a história do bombeiro, pois ninguém acreditava que duas pessoas, com
maneiras de ver o mundo tão peculiar, pudessem passar no exame psicotécnico. Mesmo assim acabou surpreendendo todos, porque criou a Técnica Secreta de Combate a
Incêndio a qual ninguém, até hoje, ninguém sabe qual é.
Começou
um curso de letras inglês português. Seguindo uma lógica clara: se ele na
quarta série escrevia como um menino do maternal, no segundo grau escrevia como
um menino da 4ª série, possivelmente quando se formasse em letras, iria
escrever como uma pessoa normal e assim poder divulgar seu senso de humor que
na maioria das vezes só ele entende. Parou nos estágios de letras,
pois nunca poderia dar aulas de português-ingles, a não ser se falasse para os
alunos: "Ganha mais nota quem descobrir mais erro meus aqui no quadro hoje..."e como poderia ser um poco estranho um professor de português com tanta desatençao também teria que dizer algo como: ... e ganha metade do meu salário!."
E hoje é um sucesso que escreve textos sobre si mesmo em
terceira pessoa para não parecer tão egocêntrico.