domingo, 2 de dezembro de 2012


Sobre o Autor -capítulo narcisista-
          Filho de uma goiana pedagoga, que se dedicou a educação do filho e não obteve sucesso e de um estereótipo cearense, ou seja, bem engraçado, Gabriel de Siqueira Brito se destacou por não ter nada a ver com nenhum dos dois.
          Treinou caratê quatro anos, não pela sua disciplina e humildade, mas por ser um Nerd de classe média questionador que sempre apanhava na escola. Descobriu que o caratê não funciona contra 30 alunos, então mudou sua arma de autodefesa para o humor bobo autodepreciativo, algo que nomeou como comediajtisu, funcionou muito bem, as pessoas amam quando você sacrifica alguma inteligência que você tenha.
Iniciou sua vida no trabalho com recreação infantil e, mais de 10 anos depois, ainda se dá bem com o público infantil, possivelmente por terem sincronia de mentalidade. Como era um péssimo recreador e orador, ministrava suas aulas, sempre com personagens para conseguir o mínimo de atenção das crianças. Fez isso por cinco anos. Graças ao seu desempenho não há noticias de alunos seus que ficaram tetraplégicos.
Após sua mãe vender a escola, não conseguiu emprego nenhum, resolveu ser militar para conseguir alguma autoridade. Quando o questionavam: “Porque quer ser militar?” respondia logicamente: “Porque assisti muito Rambo”, pois não faz sentido nenhum querer ser militar hoje comprovado pela sua história no exército:
Ficou no exército duas semanas em 2002, quando o presidente cortou a verba das forças armadas, então não tinha filme “Rambo”, pois os recrutas ficavam apenas sentados abraçando as pernas até meio dia já que o exército não tinha comida. Destacou-se entre os recrutas, pois como as nádegas ficavam doloridas no processo, resolveu o problema usando 7 cuecas de uma vez só, técnica que deveria ser aprimorada pois apenas tinha 7 cuecas e no terceiro dia já ficou desguarnecido.
Tentou se autodesenvolver de forma egoísta mesmo tendo sinais que seria improvável devolver isso para sociedade, então estudou educação física. Por que achava fantástico que os professores de educação física conseguiam rodar uma mão para frente e outra para trás.  
Enquanto não se formava resolveu fazer concurso, para algo que tenha maior importância, fuzileiro naval, passou com glória entre os meados do centésimos colocados. Porém, reprovou no exame de saúde por um motivo muito peculiar: tinha espinhas. Provavelmente algo que poderia gerar guerras nas fronteiras.
Porém, ele não desistiu de ser militar, foi fazer concurso, mas também tentou aproveitar que era professor para tentar ser professor da fundação. E foi aprovado e reconhecido pelos seus dias no ensino médio onde dedicou vários anos a aprender a arte de não reprovar. De qualquer forma, não assumiu o cargo, pois as probabilidades diziam que só se formariam em educação física em meados de 2050.
Continuou estudando e passou em outros concursos militares, porém sempre reprovava no exame de vista por ter ceratocone (uma doença que a córnea fica em forma de cone). Até que conseguiu passar em Santa Catarina. O único estado que aceita bombeiro militar cego. Por isso, trancou educação física em Brasília e partiu.
No curso de formação de Bombeiro Militar em Santa Catarina junto com seu parceiro Novakowisk. Mudou a história do bombeiro, pois ninguém acreditava que duas pessoas, com maneiras de ver o mundo tão peculiar, pudessem passar no exame psicotécnico. Mesmo assim acabou surpreendendo todos, porque criou a Técnica Secreta de Combate a Incêndio a qual ninguém, até hoje, ninguém sabe qual é.
Começou um curso de letras inglês português. Seguindo uma lógica clara: se ele na quarta série escrevia como um menino do maternal, no segundo grau escrevia como um menino da 4ª série, possivelmente quando se formasse em letras, iria escrever como uma pessoa normal e assim poder divulgar seu senso de humor que na maioria das vezes só ele entende. Parou nos estágios de letras, pois nunca poderia dar aulas de português-ingles, a não ser se falasse para os alunos: "Ganha mais nota quem descobrir mais erro meus aqui no quadro hoje..."e como poderia ser um poco estranho um professor de português com tanta desatençao também teria que dizer algo como: ... e ganha metade do meu salário!." 
E hoje é um sucesso que escreve textos sobre si mesmo em terceira pessoa para não parecer tão egocêntrico.

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